7 de janeiro de 2010
Avatar 3D: crítica
Muito bem, não posso mais fugir dessa tarefa. Tentei escapar da missão de tecer meus comentários sobre Avatar, mas não tem mais jeito, pois já vi o filme duas vezes, a segunda em 3D.
Cara, por onde começar?
Acho que esteticamente o filme é indiscutivelmente lindo. Cores maravilhosas, tão vivas, tão alegres. Diversas tonalidades de lilás, azul e verde predominam na tela e são simplesmente encantadoras. Também há muito laranja e vermelho. Além disso, há muito brilho, muita luminosidade, efeitos nunca antes usados no cinema. As cenas noturnas na floresta são de cair o queixo, mágicas.
Sobre as atuações... Sigone Weaver (caraca, Alien) rouba a cena. Mas todos os atores estão muito bem, com destaque para o protagonista Sam Worthington, mais conhecido como "o cara que contracenou com Christian Bale em Exterminador do Futuro 4", outra produção de James Cameron.
A respeito dos efeitos, não tem nem o que falar. Quem sou eu. Sou fã de ficção científica desde pequena, então vibro com os efeitos especiais. Só falo o seguinte: se você ainda não viu esse filme, está perdendo um divisor de águas na história do cinema. A partir de agora o mercado está nivelado por cima.
E o enredo? Gente, que mensagem sensacional. Panteísmos a parte, o filme fala sobre a conexão entre criatura e Criador, amor e respeito pelo próximo e pela criação. Tipo, você sai do cinema querendo abraçar uma árvore. Sou eco-chata mesmo e desapegada, então adoro um filme que condene o materialismo e a busca da riqueza material. Ai cara, sei lá, é lindo demais.
Enfim, a experiência em 3D é sem dúvida necessária. Não veja o filme em 2D, não tem graça. Aliás, o filme foi feito para ser assistido em 3D. Só atente para o cinema que você vai, pois nem todos tem tecnologia de ponta. No meu caso, fui no cinema do Downtown e achei caído.
Vale cada centavo!
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